“ Se você quiser
encontrar realmente aquilo que é (Sagrado, Divino) –precisará se tornar vazio,
silencioso, nu.
Toda a roupagem dos
conceitos deverá ser despida. Todos os invólucros dos pensamentos deverão ser
removidos. Só quem permanece silencioso, livre de pensamentos e vazio consegue
experimentar a verdade- a verdade eterna, imutável, constante.
A disciplina é o
único caminho.
Disciplina de que? Da
mente. O caminho consiste em disciplinar as atividades da mente, que sempre
protege seus preconceitos, em deter seus movimentos e em paralisá-la. Grandes
revelações são feitas numa frase curta.
A disciplina é o
caminho.
O sábio diz que a
disciplina da mente geradora de sonhos é o único caminho. O caminho é dissolver
a mente aos poucos.
A não mente é
meditação. A cessação da mente é meditação.
Uma mente boa
projetará coisas boas, uma mente má projetará coisas más- mas serão sempre
projeções, pois essa é a natureza da mente. ” (Osho- Os Upanishads )
Já falamos que não somos nossa mente, certo? O problema é
que ela quer nos fazer acreditar o contrário! Se somos nossa mente, somos os
sentimentos que temos ao longo do dia, e assim ao nos deixarmos levar por esses
sentimentos nos afastamos do Sagrado, e a criatura (mente) domina o criador
(alma).
“Porém, se ela não
existir, a rede de fantasias que jaz entre você e a verdade se rompe
imediatamente. Então você descobre quem é.
Você está sentado ao
sol, a mente dirá que faz muito calor. Ordene que ela se cale. Diga-lhe que
quer experimentar o sol diretamente. A mente pode dizer também que é
confortável, aconchegante e agradável tomar sol, mande-a calar-se e não
intervir. Se fizer isso, perceberá que algo diferente acontece, você
experimenta o sol tal qual ele é, sem que a mente precise defini-lo e
interpretá-lo.
Todas as definições
vem da mente.” (Osho- Os Upanishads )
Nossa mente tem uma necessidade de julgar tudo o que vê, a
toda hora e a todo lugar.
Ela codifica o que vê de acordo com o seu MAPA MENTAL
(falamos dele no post anterior), que é único para cada pessoa e a partir daí
ela faz seu julgamento: bom, ruim e neutro.
O problema é que esse julgamento é totalmente deturpado,
irreal e prejudicial.
“Onde não há mente, a verdade e a consciência se encontram.
E há bem-aventurança, realização, vivência do eterno.”
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